19 de jan. de 2010

DE CASA PARA O MUNDO

Todos os dias, ou quase todos, desde que deixei de ter carro ou moto, meu trajeto se repete.
Ao abrir o portão, viro à esquerda e inicio uma descida suave pela minha rua, a rua da minha casa, ou rua onde moro, a Apacê.
Depois de uns tantos metros desemboco na Engenheiro George Corbisier e dobro à direita. Agora é uma subida meio íngreme, curta, porém cansativa, principalmente quando estou com pressa. Nela tudo permanece o mesmo, desde quando existo.
Ao atravessar a Engenheiro, à esquerda entro na Rua dos Jequitibás, onde raramente acontecem - mas pelo menos acontecem - coisas novas, ainda que sejam provocadas por uma lei da prefeitura, como aquela que obrigou a mudança da fachada das lojas. Santa e bendita lei que ajudou a limpar e limitar o mau gosto de alguns proprietários, e obrigou os lojistas a tirarem das calçadas aquelas coberturas feitas de qualquer jeito que ofereciam mais riscos do que proteção. Os atuais bons e velhos toldos, ainda são a melhor opção, mesmo que não protejam tanto das chuvas como deveriam. Beleza e limpeza valem uns pinguinhos!
A última novidade desta rua é uma chocolateria Cacau Show que tem até café expresso - demorou mas chegou! Que orgulho deste bairro!
Subindo levemente por ela e cruzando a rua dos Buritis, entro no terminal Rodoviário do Jabaquara e são os últimos metros até chegar ao Metrô.
De lá da estação Jabaquara do Metrô eu ganho acesso a toda São Paulo, e nela o mundo!!!

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